
Você sabe o que são as Fintechs?
Quando você precisa de empréstimos financeiros, cartão de crédito ou fazer transações simples, como transferir valores e pagar contas você pensa em bancos e instituições similares, não é mesmo? Mas este conceito está ficando cada vez mais ultrapassado. Um novo tipo de empresa/startups surgiu com força nos últimos anos e está revolucionando o mercado de tecnologia financeira.
São as chamadas Fintechs – da combinação das palavras inglesas: “financial” (finanças) e technology (tecnologia) – que oferecem serviços financeiros com diversas facilidades voltadas para a internet e altas tecnologias.
O grande diferencial deste tipo de atendimento é o foco total em agregar tecnologia e inovação. Através de recursos já utilizados, as Fintechs criam processos e ferramentas com burocracia reduzidas, melhor controle das operações e custos baixos. Em outras palavras, essas empresas exploram brechas em serviços oferecidos pelas instituições bancarias tradicionais, tornando-os mais assertivos.
Cada startup funciona com um modelo diferente de serviços, mas em geral, essas empresas primam pela qualidade e não pela quantidade.
É o caso das empresas de empréstimos “peer to peer lending” ou crédito pessoa – a – pessoa, como o Guia de Bolso, especializado em empréstimos com taxas consideradas baixas. Ou o Neon, que se auto intitula banco, mas um “banco diferente”. E a Nubank, que oferece um cartão de crédito internacional, sem anuidade ou cobranças de tarifas.
Hoje, essas empresas brasileiras digitais, não podem atuar como instituições financeiras. O que significa que por trás de cada uma delas existe um ou mais bancos. Mas, este cenário pode mudar em breve.
O Banco Central pretende colocar em discussão numa audiência pública, a criação de regras para estas Fintechs que oferecem crédito. Isto pode ter relação direta com o projeto de lei da Empresa Simples de Crédito, que promete ampliar o crédito para pequenas empresas – um possível público alvo das facilidades oferecidas pelas Fintechs – bem como o grande crescimento dos valores transacionados por essas empresas.